O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro removeu, a pedido, pelo critério de merecimento, com eficácia a contar de 1° de junho de 2020, o Promotor de
Justiça Bruno Menezes Santarém da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Itaperuna para a Promotoria de Justiça de Porciúncula, em vaga decorrente da remoção do Promotor de Justiça Eric Fernandes da Silva Mendonça. A remoção está documentada no Proc. n° MPRJ-SCOC 54285/2020.
O promotor Bruno Menezes Santarém tinha recomendado na semana passada que a Prefeitura de Itaperuna deveria fechar o comércio, no entanto o prefeito de Itaperuna Marcus Vinicius de Oliveira Pinto não atendeu e manteve o comercio aberto.
No dia seguinte ao embate, Bruno Menezes Santarém entrou com o pedido de afastamento do prefeito Marcus Vinicius de Oliveira Pinto.m, o que causou revolta no chefe do Execultivo itaperunense que foi às redes sociais para demonstrar o seu descontentamento com a atitude destacando, que ele foi eleito para dirigir o município.
A Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro não informou que será o substituto para Itaperuna.
A remoção de Bruno Menezes Santarém foi publicada no Diário Oficial do Estadi do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (04).
Nota Oficial do Promotor Bruno Menezes Santarém sobre a transferência
O promotor de Justiça Bruno Santarém esclarece que se removeu voluntariamente da 1ª Promotoria de Tutela Coletiva de Itaperuna, não tendo tal fato qualquer relação com a ação ajuizada contra o prefeito e nem com o pedido de afastamento deste formulado em conjunto com outros promotores de Justiça na última quarta-feira (29/04). A remoção a pedido datada de 24 de abril foi deferida pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) em sessão realizada na tarde da última quarta-feira, 29 de abril, e publicada na edição de 30 de abril do Diário Oficial Eletrônico, com validade para o mês de junho de 2020. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) é uno e indivisível e, certamente, o novo promotor de Justiça com atribuição no órgão de execução local atuará com a mesma firmeza, rigidez, impessoalidade e transparência, de modo a cumprir o papel constitucional da Instituição.
Da Redação do Portal Itaperuna Notícias