Uma jovem identificada como Darla Ester Farina, de 33 anos, de São Paulo, matou um filhote de cachorro de dois meses e publicou um vídeo nas redes sociais assumindo o crime. O pequeno Duque, de acordo com a suspeita, era “antissocial”.
— Ele não interage bem, não se adapta, não convive bem. Estou cheia de arranhados e mordidas do cachorro e ele era filhote. Ele não deixava a gente dormir. Não tem veneno aqui em casa, então eu enforquei o cachorro (sic).
Em outra publicação, ela defendeu a própria atitude, afirmando que o animal sofreu apenas um minuto sem ar, e que isso era melhor do que ser abandonando na rua para sentir fome e sede. A mulher disse, ainda, que não era obrigada a “aturar ser incoveniente” e que se fosse um filho ele estaria em um colégio interno.
Indignados com a crueldade da vizinha, muitos moradores da região quiseram fazer justiça com as próprias mãos. Segundo eles, a mulher teria sido linchada se a polícia não chegasse a tempo.
A Policia Civil informou que todas as providências legais foram tomadas. A suspeita foi ouvida e assinou um termo de comprometimento para comparecer em uma audiência no juizado criminal.
Maus-tratos a animais é crime previsto em lei, que prevê pena de três meses a um ano de prisão e multa.
Outros animais são resgatados da casa da suspeita
A ONG Amigo Sem Dono entrou em contato e conseguiu resgatar o outro filhote da casa da mulher. De acordo com a presidente da organização, Roberta Saporia, o cãozinho foi levado ao veterinário, onde foi devidamente vacinado e vermifugado.
Ele permanece em um lar temporário na ONG, que conseguiu a guarda provisória do animal. A instituição vai, ainda, tentar uma punição mais severa para a suspeita do crime.
— A gente quer que essa pessoa não tenha mais animais de estimação. Estamos entrando com um processo que impeça que ela venha a ter outros animais.
Darla Ester Farina deu a sua versão e o porquê do seu ato
Da Redação do Portal Itaperuna Notícias com informações do R7