O Estado do Rio de Janeiro tinha, na manhã desta segunda-feira (13), 70% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – usualmente destinados a pacientes mais graves – ocupados por pessoas contaminadas com coronavírus.
O número de mortes no RJ chegou a 170. Outros 115 óbitos estão sob investigação das autoridades. São mais de 2,8 mil casos da doença confirmados.
O estado teve 15 novas mortes por Covid-19 identificadas nas últimas 24 horas.
Município do Rio de Janeiro
Na capital do estado, são 1.996 casos confirmados e 106 mortes. A doença chegou a 143 bairros da cidade, que tem 263 casos recuperados. Na rede municipal, 117 pessoas estão internadas no Hospital Ronaldo Gazolla.
Destas, 44 estão em leitos de terapia intensiva. A unidade é considerada referência no tratamento do coronavírus.
Copacabana, na Zona Sul, é o bairro da cidade com mais mortes, com 9 casos. Em número de casos confirmados está em segundo, com 120 registros. Em primeiro lugar está a Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com 166 casos da doença.
Em número de óbitos, a Tijuca, na Zona Norte do Rio, vem em segundo lugar, com 7 mortes.
Em terceiro está Ipanema, na Zona Sul, com 6 mortes por Covid-19.
Maio e junho
Na tarde deste domingo (12), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta deu entrevista ao repórter Murilo Salviano, do Fantástico.
De Goiânia, no Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, Mandetta falou sobre os meses que virão.
“A gente imagina que os meses de maio e junho serão os 60 dias mais duros para as cidades. A gente tem diferentes realidades. O Brasil, a gente não pode comparar com um país pequeno, como é a Espanha, como é a Itália, a Grécia, Macedônia e até a Inglaterra. Nós somos o próprio continente. Sabemos que serão dias duros. Seja conosco ou qualquer outra pessoa”, explicou o ministro.
Ele afirmou que os números ainda não refletem a realidade do problema.
“Primeiro, nós sabemos que esses números estão subestimados. Dentro do que a gente pensava lá no início, em fevereiro, fazendo simulações com outros países, fazendo adequações pro nosso clima, mais ou menos a gente sabia que chegaria na primeira quinzena de abril a aproximadamente com esses números.
Sabemos também desde o início que fizemos a projeção que a segunda quinzena de abril seria a quinzena que aumentaríamos e que o mês de maio e junho seriam os meses de maior estresse pro nosso sistema de saúde”, afirmou Mandetta.
Da Redação do Portal Itaperuna Notícias com informações do O Povo