A volta às aulas na rede pública estadual, prevista para retornar no dia 30 de março, será adiada. A medida atende ao protocolo estabelecido pelo Gabinete de Crise de prevenção ao coronavírus e pela Secretaria de Estado de Saúde. Durante este período sem atividades presenciais nas escolas, a Secretaria de Estado de Educação disponibilizará, a partir da próxima segunda-feira, dia 30, aulas no formato online, por meio de um convênio firmado com o Google, na plataforma Google Classrom. A paralisação das aulas nos colégios públicos e privados pode chegar a três meses.
Os professores da rede pública estadual, nos seus horários de trabalho, ministrarão as atividades na plataforma online respeitando o quadro de horários das suas aulas presenciais. As Gratificações por Lotação Temporária (GLPs) dos docentes serão mantidas.
Os alunos que não tiverem acesso à internet receberão o material impresso em suas casas e, após o retorno das atividades presenciais, caso tenham necessidade, terão aulas de reforço. O método de avaliação e provas bimestrais dependerá do período de interrupção das atividades presenciais.
– A ideia é manter os 200 dias letivos, mesmo que a Lei de Diretrizes e Base da Educação (LBD) permita que, diante da pandemia do coronavírus, os estados terminem o ano letivo de 2020 com menos dias. O objetivo da secretaria é não prejudicar nem desestimular os alunos durante o período de quarentena. As horas de aulas à distância serão contadas como horas-aula normais – disse o secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes.
Para as escolas particulares que não tiverem a própria plataforma, a Secretaria de Educação buscará a viabilização deste serviço junto ao Google. A Seeduc também fornecerá o conteúdo didático para os colégios privados, caso necessário.
As escolas da rede pública estadual com cursos técnicos articulados ao Ensino Médio; no modelo de educação integral; que ofertam Curso Normal (Formação de Professores) e vocacionadas ao Ensino Cívico-Militar terão inicialmente as disciplinas básicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no formato online e, posteriormente, a parte teórica das matérias específicas será disponibilizada na plataforma. Após o retorno das aulas presenciais, serão aplicadas as disciplinas práticas. O estágio dos alunos do Curso Normal retornará após a normalização das aulas presenciais.
Em relação à merenda, o secretário de Estado de Educação também ressalta que os estudantes cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família receberão uma assistência quanto à alimentação.
– As direções dos colégios relacionarão esses estudantes para que a secretaria viabilize recurso junto ao Governo do Estado para a alimentação dos jovens, uma vez que muitos têm como refeição principal a merenda servida nos colégios – declarou Pedro Fernandes.
Da Redação do Portal Itaperuna Notícias