A língua portuguesa oferece um adjetivo substantivo masculino, peculiar para uma determinada situação constrangedora, à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), aos nove países que têm o português como idioma oficial. São eles: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe. Trata-se do homônimo que indica aquele que tem o mesmo nome (de outro), ou semelhante.
Não observando está regra gramatical, o Ministério Público em Itaperuna, ofereceu denúncia em uma ação para cancelar uma Lei de 1979 que concedeu o nome a uma rua da cidade, causando estranheza aos conhecedores da história da municipalidade.
O caso se refere a Lei 206, de 8 de maio de 1979 e que foi sancionada pelo prefeito Orlando Tavares.
A confusão se deu, porque o homenageado foi o jurista Benito Mussoline, itaperunense que teve uma extensa contribuição na defesa do cidadão de sua terra natal, bem como do estado do Rio de Janeiro. O Ministério Público entendeu que se tratava de Benito Amilcare Andrea Mussolini, nascido em Predappio, em 29 de julho de 1883 e morto em Mezzegra, no dia 28 de abril de 1945. O político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista.
Diante da confusão entre os personagens, o membro do MP exigiu a inconstitucionalidade da Lei 206/79 e por conseguinte o cancelamento do nome da via.
O caso revoltou os familiares do Benito itaperunense, que residem em Laje do Muriaé, bem como, quem conheceu o homenageado.
Na reunião da Câmara de Vereadores na segunda-feira (26) o presidente da casa de leis, vereador Paulo César da Silva, esclareceu o equívoco por parte do MPERJ.
“Essa Rua Benito Mussoline, não tem nada a ver com o ditador da Itália, isso já foi esclarecido em tempos atrás e sempre que tem um promotor novo volta essa polêmica. São pessoas distintas e que não tem nada a ver uma com a outra”, disse Paulo Cesar da Silva, presidente da Câmara.
Da Redação do Portal Itaperuna Notícias
